Jamais poderia pensar que dois bonequinhos mínimos dados por minha avó paterna fizessem tanto sucesso com minhas netas nesta era tecnológica. Foram feitos com casca de noz e são feios. Feitos por um tataravô ou bisavô. Não sei. Na época não estava interessada em saber.
Um macaco e um homem. Coloquei-os num bauzinho que minha filha deixou quando casou.
sexta-feira, 29 de julho de 2011
domingo, 24 de julho de 2011
Nyoshul Khenpo
1) Ando pela rua
Há um buraco fundo na calçadaEu caio.
Estou perdido... sem esperança
Não é culpa minha
Levo uma eternidade para encontrar a saída.
2)Ando pela mesma rua
Há um buraco fundo na calçadaMas finjo não vê-lo
Caio nele de novo
Não posso acreditar que estou no mesmo lugar
Mas não é culpa minha
Ainda assim levo um tempão para sair.
3)Ando pela mesma rua
Há um buraco fundo na calçadaVejo que ele ali está. Ainda assim caio... É um hábito
Meus olhos se abrem
Sei onde estou
É minha culpa saio imediatamente.
Dou a volta.
5) Ando por outra rua
quinta-feira, 14 de julho de 2011
AS PRINCESAS ARRUINADAS
Folheando uma Marie Claire de maio de 2010 deparei-me com fotos de Dina Goldstein que foram expostas no final de 2009 em Vancouver. O artigo é da psicanalista Loraine Schuch que analisa cada uma delas.
As histórias das princesas de Disney êm um final feliz enquanto a vida real!!
Na de Branca de Neve “o príncipe entediado e ausente, deixa todas as tarefas para a princesa.”
Bela Adormecida: O beijo do príncipe nunca chega.”Alheia a tudo está em sono profundo até hoje num asilo, com cara de congelada no tempo:
Chapeuzinho Vermelho: “No conto, ela se dá mal por desobedecer à mãe. Na série, o inimigo é a própria Chapeuzinho. Com uma cesta carregada de fast foods, sua maior batalha é contra a obesidade”
Cinderela: “Agüentar a rotina do castelo, mostrou-se bem mais difícil do que se tornar nobre. Para espantá-la só restou a bebida”.
A Pequena Sereia: “ A Sereia foi parar num aquário enorme onde vive para entreter crianças e adultos”.
Rapunzel: “ No mundo moderno, ela tem de se virar sem príncipe e sem cabelo, resultado da quimioterapia oara combater o câncer de mama.”.
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Naquele exato momento virou-se para sua filha e com os olhos marejados de lágrimas , talvez para desencadear pena, talvez para expressar seu medo diante da morte e resolutamente gritou: Não dá mais tempo...
Mãe veja uma novela, leia um livro. Você tão fanática pelo Flamengo veja os jogos.
Não. Não dá mais tempo!
E aí ?
Não fazemos isto sempre pensando que percorremos todos nossos caminhos e que não dá mais tempo?
Tempo para que? Para viver ou morrer?
Ergamos a bandeira que minha geração conquistou. Sempre dá tempo. Para amar, beijar, chorar, estrebuchar, começar novos projetos, dançar, conhecer novas pessoas e principalmente ver o sol raiar a cada novo dia.