quinta-feira, 25 de abril de 2013
A
CRIADA
Filme
sem maiores pretensões demonstra relações conturbadas entre patroa e empregada.
Tanto tempo numa casa, 20 anos, a cuidar dos filhos dos outros, da casa do
outro sem ter um desejo seu. A revolta
se acumula sem que se aperceba. Sem família, a criada é apenas uma
criada que mesmo sendo festejada em seu aniversário é apenas uma criada.
Deseja
sair deste lugar e ao mandar nos filhos da patroa que não são os seus e ao não
querer nenhuma colega para ajudá-la e sempre a se sabotar com sua dor de cabeça
permanente começa a perder o senso de realidade com a raiva que a assola.
Eis
que surge uma colega que não reage e lhe mostra que existem outros caminhos a
seguir. A solidariedade. Ela compactua com medo, mas vai. E no final descobre
que é preciso correr, sim correr atrás dos sonhos e caminhadas. Não dá para ser
feliz cuidando do que não nos pertence! A família da patroa não é a sua. Mas,
sua individualidade, sim!
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