O café da manhã é sofrível. Paris está começando a esfriar. Resolvo ir até à Place des Vosges. No saguão do hotel me orientam e tomo o metro. Agora subo a rua ao invés de descer e deparo-me com o Moulin Rouge. Uma forte emoção me domina...
Salto no Metro e continuo meu viver.
Chegando na Place de La Bastille tenho uma surpresa. Uma feira é o marché Bastille que acontece todas as quintas e domingos. Mas, antes A Colonne de Juillet abaixo , monumento de bronze com 52 m. de altura homenageia as vítimas da revolução de julho de 1830..
A praça é popular símbolo da esquerda francesa e da Revolução Francesa iniciada em 14 de julho de 1789. Liberdade, igualdade e fraternidade.
Abaixo a praça antes da Revolução.
Havia neste local uma prisão e uma Basílica.
Escolho para meu almoço uns cogumelos enormes, queijo de cabra, coração de alcachofras e dois pedaços de terrines. Aliás o dono da barraca me faz provar quase todas. O que acalma minha fome e faz com que eu guarde tudo o que comprei para degustar mais tarde.
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Caminho um pouco e deparo-me com a Place des Vosges. Segundo os parisienses ela é rica em energias que nos revitalizam.
“A praça tem uma simetria perfeita e foi projetada por Henrique IV. E’ considerada uma das mais belas e antigas de Paris. Está cercada por 36 casas, 9 de cada lado. Erguidas com tijolos e pedras e janelas estreitas e altas sobre as galerias, permaneceram quase que intactas por 400 anos. Hoje, essas históricas edificações abrigam antiquários, lojas e cafés.
A Praça foi palco de muitos eventos históricos ao longo dos séculos, como o torneio de três dias de duração para comemorar o casamento de Luis XIII e Ana da Áustria em 1615. Entre seus ilustres moradores estão a famosa anfitriã do mundo literário, Madame Sévigné que nasceu no local em 1626, o cardeal Richelieu, pilar da monarquia e o escritor Victor Hugo que durante 16 anos residiu em uma das casas” ( Guia Visual da Folha de São Paulo).
Vejam que bonito!...
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Não me deitei, mas recuperei minhas energias comendo os manjares num banco apreciando as famílias passeando, as crianças brincando.
Revitalizada em todos os sentidos continuo o meu viver. Procuro o Museu de Picasso. Uma Guarda me indica o caminho. Ando até que encontro um casal de velhinhos e pergunto . Ah, ele está fechado... Decepção... Adoro Picasso. Mas, o que fazer? Prosssigo sem saber para onde ir. Descubro uma loja da L’Occitane e compro uma lavanda para mim e presente para meu genro. (Continua)
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