Realmente é um contraste com a arquitetura de Paris. Imagino como os franceses se sentirtam chocados em sua inauguração.
domingo, 28 de fevereiro de 2010
Penultimo dia em Paris
Hoje está um pouco mais frio. Anoitece tarde e o sol só esquenta ao meio dia. Comprar o marron glacê é o primeiro passo. Espero o ônibus 68 e lá vou eu. De repente o maior nó no trânsito de Paris. Tudo parado. O motorista com um francês terrível começa a gritar que temos que saltar porque ele não vai para o nosso destino e se ficar parado ali será multado. Todos saltam e eu me pergunto e agora?
Consigo me comunicar com uma pessoa de origem asiática e ela me ensina qual a linha de metro devo tomar mais adiante perto das Galeries Lafayette.
Rio sozinha? E agora, Vera? Agora vamos em frente. No metro pergunto no setor de informações e com má vontade de explicam mais ou menos. Não me preparei para não ir pelo trajeto indicado pela senhora. Saltei onde me indicaram e andei muito. Mas, conhecer Paris, não é isto que estou fazendo? Caminho por entre as ruas até que atinjo a Saint-Honoré e lá vou eu. Respiro o ar e entre numa loja de chocolates. Apresento o pequeno pedaço de papel escrito Jean Paul Hévin. A vendedora resmunga que é mais na frente. Entro noutra loja e agora a moça ri diante aquele pedaço de papel. E’ aqui, ela ri...
Uma pequena caixa com pequenos 10 pedaços custa E 21. Mas, não vim até aqui para comprar? Saio felicíssima com a minha caixinha. Vale a pena degustar nem que seja apenas com os olhos...
Continuo a andar sem rumo. Entro por uma rua, saio por outra e lá vou eu até que a fome me arrebata e entro sabem onde? Adivinhem... MacDonalds. Pela prineira vez vejo meninos (as) adolescentes realmente franceses e famílias francesas com seus filhos
Minha meta agora é o Centre Pompidou. Entro e a primeira exposição é sobre a inclusão social das mulheres nas artes. Muita coisa para ver. Excelente crítica encontro abaixo.
“Foi desenhado pelo arquiteto italiano italiano Renzo Piano e pelo arquiteto também Italiano naturalizado britânico Richard Rogers. O projeto foi considerado extremamente arrojado, sendo inserido em um momento de crise da arquitetura moderna, embora tenha sido bastante criticado. Alguns teóricos afirmam que o Centro (tanto pela sua arquitetura quanto pela sua proposta) é um dos marcos do início da pós-modernidade nas artes. Sua implantação configura a existência de um espaço público (a praça do Centro) para o qual as suas atividades internas se estendem.
O Centro Pompidou é um dos principais exemplos da arquitetura high-tech, uma tendência dos anos 70 e que continua a ser explorada até hoje e se inspira na arquitetura industrial e nas novas tecnologias. A arquitetura high tech utiliza os elementos tecnológicos como objetos estéticos. No Centro Pompidou, isto pode ser observado nas grandes tubulações aparentes (dutos de ar condicionado e outros serviços), nas escadas rolantes externas (ver imagem) e no sistema estrutural em aço por sua semelhança aos sistemas industriais.”(Wikipédia)
Realmente é um contraste com a arquitetura de Paris. Imagino como os franceses se sentirtam chocados em sua inauguração.
Depois de tudo visto e já exausta quem sabe um ultimo olhar pelo centro de Paris?
Ao retornar entro na loja da senhora e agradeço. Ela me pergunta como vou guardar e se tenho geladeira. Não. Corre lá dentro e traz um jornal e debocha. Este jornal francês fala mal da mulher do Presidente, Embrulha a caixinha no jornal e grampea me explicando que o jornal também conserva do calor.
Final de noite. Sento-me no café ao lado do hotel e noto que a moça está ainda a procurar um freguês. Ela deve ser prostituta e sempre a vejo. Fico com pena dela. Em breve será inverno. Como ela faz para abordar os homens. Normalmente eles sorriem e agradecem e vão embora. Mas, isto me pertence?
Vejam o que aprecio nesta noite.
Não é lindo o azul do céu?
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário