domingo, 29 de maio de 2011

UM NOVO DESPERTAR

Estranho comentário no jornal O Globo sobre o filme “Um Novo Despertar”. Coloca-o como comédia e em realidade é um drama. Trata-se de um homem com depressão que procura uma salvação para seu desespero. Dissocia sua personalidade através de um boneco Castor que representa sua parte sadia e racional.

Na cultura dos índios americanos cada animal tem um poder. O do Castor é de ser um construtor. Quando constrói sua casa deixa vários pontos de escape. Assim o boneco lhe ajuda a reerguer sua empresa. Mas, também em determinado momento o personagem não agüenta sua dualidade, sua dupla personalidade e acaba por matá-lo. O personagem nos mostra como a doença mental pode ser auto-destruidora. Pessoas escutam vozes, têm alucinações e sofrem. Desmistificar a doença é necessário. O filme de forma alguma beira o ridículo como afirma Érico Reis.

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