quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Versailles

Dia, 12 de setembro de 2009 ou Versailles

Um pouco de desencontro, pois Ingrid estava noutra saída do metro. Não importa. Marina sempre orientada nos conduz. Tomamos o trem _ a malha ferroviária de Paris é surpreendentemente eficaz, combinando trem, metro _ e Ingrid que veio com a amiga italiana Simona não para de falar. Tento me entender com Simona, e rimos muito. Descemos em Versailles e dou um pouco de trabalho para a Stela, pois essa minha necessidade imperiosa de ir ao banheiro faz com que ela me espere e se afaste do grupo. Mas, depois nos encontramos.


 Abaixo eu e Simona tentando nos entender. A comprida lá atrás é a Ingrid. Felizes tiramos uma foto juntas e diremos para os amigos que ficamos no hotel abaixo.


O portão de Versailles ( aqui no Brasil algum político já teria levado para sua mansão) que significa o Rei Sol que brilha com tanto ouro. Foi Luis XIII que iniciou a construção em 1623. seria um pequeno alojamento de caça. No entanto seu filho Luis XIV o transformou no maior de todos os castelos. A equipe responsável constituiu: Le Vau, o arquiteto, Charles Le Brun o decorador e André Le Nôtre, o paisagista. O estilo é barroco. Em 1682 viviam no palácio 5000 nobres (podendo o número subir para 100.000 com os que chegavam. Havia 12.000 cavalos. A construção? Mais de 100 milhões de libras francesas e por ordem do rei todos os recibos foram queimados. A galeria dos espelhos nos surpreende com seu tamanho. Ficamos sem fôlego...




Pátio de Honra do Palácio





Em 1837 foi transformado em Museu.

















Depois de tudo visto percorremos os jardins. Que suntuosidade. Dá para entender porque houve a Revolução. Não comemos croissant, mas uma baguette deliciosa com fromage, e presunto cru. Peço uma cerveja super gelada e Stela também que fica mais alegre. Telefono para o Brasil e Dani , minha filha atende. Que voz é esta? Pergunto. Esqueci-me que hoje sábado e deve ser 7 horas da manhã no Brasil.




Estou feliz? Patinando de alegria. O título que Stela deu é de volta aos estábulos. Estamos de retorno. Passamos pela cidade. Pegamos o trem e para onde vamos? Elas decidem Montmartre. Uma outra amiga da Stela chegará da Bélgica para encontrá-la.

















Sim, descemos em Montmartre e procuramos o terminal do fonicular. Não encontramos. Subimos tudo a pé. E lá está ela, a igreja de Sacre Coeur. Antes de entrar eu sento e tomo fôlego. Como consegui subir isso tudo? Olhem a minha cara de desalento...












Estou sentada por aqui para recuperar as energias antes de entrar na igreja. Estão me vendo?

A basílica está localizada no topo da montanha de Montmartre o ponto mais alto da cidade. A idéia de construir um templo dedicado ao Sagrado Coração surgiu depois da guerra Franco-Prussiana ( 1870), como pagamento da promessa feita por Alexandre Legentil e Hubert Rohault de Fleury de erguer uma igreja caso a França sobrevivesse as investidas do exército alemão. O estilo é marcado por influências românicas e bizantinas. Muitos elementos da basílica são baseados em temas nacionais: o pórtico, com três arcos, é adornado por duas estátuas de Santa Joana D;Arc e do rei São Luis IX; e o sino de dezenove toneladas (um dos mais pesados do mundo), refere-se à anexação deSavoy em 1860.

A construção começou em 1875 e foi concluída em 1914, embora a consagração da basílica tenha ocorrido apenas após o final da Primeira Guerra Mundial.

Sacré-Cœur está construída em pedra de travertino obtida no Château-Landon (Seine-et-Marne), França.. Esta pedra constantemente dispersa cálcio, o que garante a cor branca da basílica mesmo com as chuvas e a poluição.”

Mais uma vez os três pedidos. Que os corações procurem o Amor e não o poder embora as igrejas fossem construídas para demonstrar as vitórias e o Poder. Acendo uma vela e rezo mais uma vez para a saúde, paz e amor de todos que me cercam. Mais uma vez emociono-me e agradeço ali estar. Principalmente porque a juventude me trouxe até aqui e me acolheu. Não sou uma pessoa feliz?

Vista espetacular de Paris.


E depois de tudo Stela argumenta: as pessoas espertam descobrem o “funiculaire” para subir e não para descer como estamos fazendo.Elas continuaram o caminho. Aliás essa aqui é Esmeralda que convidou Stela para ir ao bistrô do Louvre e ela não sabia como atender a todos. Nos separamos e estou em Montmartre recuperando as energias e vendo o movimento de um sábado com artistas de rua .




Gostei de Montmartre. Depois retorno ao hotel e volto a apreciar o maigret de canard ( é o peito do pato assado e fatiado . Stela e Marina me disseram que iram dar uma volta no Champs Elysées porque amanhã irão para Frankfurt e eu para Veneza. Até amanhã.