sexta-feira, 12 de agosto de 2011






Ela chegou com a voluptuosidade, sutilmente entreabriu as pernas e riu com aquele ar debochado de sempre. Com as mãos nunca se sabia onde estariam, se nela ou nele. Nunca perdia tempo com aquele ar disparatado de nada saber. Será?

Matilde já me dissera que estas eram as mais... Mais o que? Devassas? Não. Recuso-me a chamá-la de devassa. Apenas, apenas... Sensata?

 Sensata? Ou sentada onde? Nele?

Por que será que todas faziam o mesmo, mas quando algo era assumido um ar de surpresa pairava no ar? Hipócritas.

 Assumir o que ninguém ousara. Lembrar-se das ultimas noites perdidas? Decididamente não. Consumidas com o prazer.

Basta!. De mim nada mais saberão. Apenas que ela chegou e um dia se foi...