quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Retornando a Paris

Dia 26 de setembro
Meu vôo sairá às 10.00 horas, mas tenho que estar no aeroporto às 8. Quando acordo Ivana já está toda alvoroçada a me esperar e a se preocupar comigo. Faz mil recomendações para o metro de Paris. Chama um taxi e lá vou eu rumo ao aeroporto. Neste a confusão é grande porque existe uma enorme fila e poucos atendentes. De repente chegam mais atendentes e corro para uma fila que mal inicia. Pensamos que só no Brasil isto acontece. Ufa! Depois do check- in e da entrada para a espera do avião fico mais calma. A mala que iniciou a viagem com 14 kg está com 25kg.


Chego em Paris por volta de meio dia. Soube quando cheguei em Paris que a Air France tem ônibus que saem do aeroporto e cobram 15 euros. Um dos pontos é no Arco do Triunfo. Uma mulher mal amada me orienta justamente para o lado oposto que deveria ir. Não perca o bom humor, Vera. Volto tudo e encontro o pessoal da Air France, uns rapazes super simpáticos. Aguardo um pouco outro ônibus chegar, não deu tempo para pegar o que estava saindo quando cheguei.Chego no ponto do arco do Triunfo. Atravesso a rua para pegar um taxi. Chegando um pergunto se ele sabe o caminho para o Hotel Royal Mansart, ma Rue Mansart. Ele tenta me enrolar como falo em francês digo que não quero ficar rodando por Paris e se ele não conhece pergunte para um colega ou tomarei outro. Explico a ele mais ou menos onde fica. O francês dele é pior que o meu. Não sei a nacionalidade dele, mas acho que é argelino. Finalmente ele estuda o mapa e lá vou eu. Chego no hotel. Pequeno. Não tem ninguém para ajudar a levar a mala. O elevador fica no meio de uma escada que para entre os andares. O quarto para solteiro é minúsculo. Tenho vontade de chorar. Que contraste entre o b/b de Roma e este aqui. Mas, gente, estou em Paris e só chego no quarto para dormir. Então bola para frente.Já são 3 horas da tarde e preciso comer algo. Saio e vejo que o bairro por ficar perto do Moulin Rouge é um misto de sex-shop, ponto de prostituição e um monte de lojinhas na maior parte bares onde os indianos fumam haxixe? Acho que é haxixe. Soube que usam o narguilé e podem colocar tabaco, vodca e outras bebidas assim como menta.
"Narguilé é um cachimbo de água utilizado para fumar. Além desse nome, de origem árabe, também é chamado de hookah (na Índia e outros países que falam inglês), shisha ou goza (nos países do norte da África), narguilê, narguila, nakla, maguila, arguile, naguilé etc. Há diferenças regionais no formato e no funcionamento, mas o princípio comum é o fato de a fumaça passar pela água antes de chegar ao fumante. É tradicionalmente utilizado em muitos países do mundo, em especial no Norte da África, Oriente Médio e Sul da Ásia."(Wikipedia)
Encontro mais adiante uma típica cafeteria francesa e peço um bom prato de “agneau”.E’ promoção do dia e é farto. Como lentamente, pois a viagem me cansou. Depois sigo até as Galeries Lafayette. São mais ou menos de dez a quinze minutos de caminhada. Que alvoroço. Entro pela porta errada, pois é uma área reservada aos turistas japoneses. Eles realmente estão dominando o mercado.







Em 1893 Théophile Bader e seu primo Alphonse Kahn a briram uma loja na esquina da rue La Fayette e da Chaussée d’Antin, em Paris. Em 1896, a empresa havia crescido e comprou todo o prédio n°1 da rue La Fayette. Em 1905 os prédios n°38, 40 e 42 da boulevard Haussmann n°15 da rue de la Chaussée d'Antin também foram comprados e incorporados à loja.











Lá dentro são 10 andares e tudo muito suntuoso. Acho que a maior parte das pessoa que lé entram não se dão conta da beleza. Vários restaurantes oa mais diversos. Uma infinidade de ofertas. Procuro pelas pinturas da MAC, um delineador da Lancôme preto para minha nora e um relógio para o meu genro que minha filha pediu. Vejo que aqui tem desconto na primeira compra de 10% e depois mais 12% do tax free. Mas, não será hoje, pois a loja parece que está cheia de formigas tal o número de pessoas circulando.
Faço parte deste lote de turistas.






Concluo que não fabricam mais Ma Griffe. Vocês se lembram do início? O que faço compro Chanel 5? Esqueci-me que Ma Griffe é de Carven. Fica para a próxima.



Lá fora ao longo da galeria camelots vendem produtos mais em conta.E’uma loucura...



Em seguida percebo que Les printemps convive harmonicamente com a Lafayette. Uma brasileira me deu um cartão com desconto. E’ o mesmo tumulto. Acho até que são dos mesmos proprietários. Será?



Aguardo anoitecer para ver o jogo de luzes da Galeria. Volto em paz para o meu cantinho. Amanhã é domingo. O que farei? Adivinhem...