domingo, 13 de dezembro de 2009


Foi em Veneza o único hotel que precisei dormir ao contrário porque o colchão estava deplorável. Todo torto. Aliás é o primeiro hotel aqui que me deparo com uma cama de solteiro. Há quanto tempo durmo em cama de casal mesmo só? Dormi ao contrário. O fato é que durmo e pesado. Estamos agora no ônibus rumo à Pádua.Tento me enturmar com a brasileira que parece sempre estar de mal humor. As mexicanas me acolhem, mas não fazem o menor esforço para compreenderem o portugues. Soube que uma delas ontem torceu o pé na gôndola e que este está preto. Pergunto se quer um anti-inflamatório. Sua irmã fala que não precisa. Boa sorte Vera.

Estou agora em Santo Antonio de Pádua. A igreja é majestosa, mas pensei que fôsse mais. Mesmo assim faço meus 3 pedidos e compro uma imagem dele. Para uma amiga também. Rezo para variar um pouquinho para meus filhos, nora e genro e netas. Peço saúde e paz para todos os meus amigos e que me dê trabalho para a vida inteira. Ele carrega uma criança. E não é o que faço?
A Basílica de Santo Antonio de Pádua (Sant'Antonio da Padova) é a maior igreja de Pádua, Itália. Embora receba peregrinos de todo mundo, não é Catedral da cidade. O Basílica é conhecida como "il Santo". A Basílica de Santo Antonio em Padova, Itália, é administrada pelos Frades Franciscanos Conventuais (OFM Conv).

A construção da basílica deve ter começado em 1238, sete anos após a morte de Santo Antônio de Pádua. Foi concluída em 1310. O santo, de acordo com seu testamento, foi enterrado na pequena igreja de Santa Maria Mater Domini e perto de um convento fundado por ele em 1229. Essa igreja foi incorporada à atual Basílica com o nome de Cappella della Madonna Mora (Chapel da Madonna Escura). (Wikipedia)

Continuamos nosso caminho e gostaria de ficar nesta praça por mais tempo. Não dá. Cruzaremos os apeninos. Apeninos são bonitos. Toda terra é plantada. Percebe-se que o que não está plantado foi arado e está pronto a ser. Não consigo dormir e presto atenção a todo detalhe. No ônibus muitos dormem e pergunto-me. Como conseguem? O almoço acontece num self service. Comida razoável. Na parte de baixo um mini mercado repleto entre outras coisas de livros em italiano de Paulo Coelho.Compro um vinho pelo preço baratíssimo para comemorar a chegada em Florença.


Chegamos em Pisa. Tomamos um ônibus que nos levará até ela. São poucos minutos, mas quanto turistas? Aquela torre é surpreendente, inclinada que não cai. A torre separada do batistério e da igreja. Primeira explicação . Não podiam entrar na igreja os que não fossem batizados. Mas e aquela torre inclinada. Fiquei toda arrepiada, mas não tive coragem de lá subir.

A Torre Inclinada de Pisa ( Torre pendente di Pisa), ou simplesmente, Torre de Pisa, é um ou campanário autônomo, da catedral da cidade italiana de Pisa. Está situada atrás da Catefral, e é a terceira mais antiga estrutura na Praça da Catedral de Pisa (Campo dei Miracoli), depois da Catedral e do Baptistério.

Embora destinado a ficar na vertical, a torre começou a inclinar-se para o sudeste, logo após o início da construção, em 1173, devido a uma fundação mal colocada e ao substracto solto que permitiu a fundação mudar de direcção. A torre actualmente se inclina para o sudoeste.

A praça é maravilhosa, o que estraga são os camelots que vendem de tudo mas que salvaram meu corpo da chuva. Comprei um guarda-chuva. De onde? Veneza...E um pinóquio para as minhas netas. Haja pinóquios.

Ainda com tantas emoções rumamos para Florença ondee nos aguarda um belo jantar. O hotel fica na periferia. Mas, depois de um bom vinho e uma bela pasta o melhor a fazer é dormir. Por curiosidade liguei a televisão e como eles falam... Não entendo a maior parte, mas é um concurso de resposta. Tomo um banho e cama,Vera. Amanhã teremos mais. Haja coração.

Lembro-me de Guimaraes Rosa: “ O senhor escute meu coração, pegue no meu pulso. O senhor avista meus cabelos brancos... Viver – não é? _ é muito perigoso? Porque ainda não se sabe. Porque aprender- a-viver é que é o viver mesmo.”